Os dez espelhos de Benjamin Zarco

*** Bestseller Número 1 em Portugal ***

 
Os Dez Espelhos de Benjamin Zarco é uma obra-prima, nada menos. Raramente se vê esta capacidade literária entre nós, cada personagem uma descoberta do outro lado da nossa própria humanidade e desumanidade, a ironia, e mesmo o humor, dominam a narrativa.
— Vamberto Freitos, O Açoriano Oriental
 
 

Benjamin Zarco e o seu primo Shelly foram os únicos membros da família a escapar ao Holocausto. Cada um à sua maneira, ambos carregam o fardo de ter sobrevivido a todos os outros. Benjamin recusa-se a falar do passado, procurando as respostas na cabala, que estuda com avidez, em busca daquilo a que chama os fios invisíveis que tudo ligam. E Shelly refugia-se numa hipersexualidade, seu único subterfúgio para calar os fantasmas que o atormentam.

Construído como um mosaico e dividido em seis peças, Os dez espelhos de Benjamin Zarco entretecem-se entre 1944, com a história de Ewa Armbruster, professora de piano cristã que arrisca a vida para esconder Benni em sua casa, e 2018, com o testemunho do filho de Benjamin acerca do manuscrito de Berequias Zarco, herança do pai, talvez a chave para compreender a razão por que Benjamin e Shelly se salvaram e o vínculo único que os une.

Um romance profundamente comovente e redentor, com personagens inesquecíveis. Uma ode à solidariedade, ao heroísmo e ao tipo de amor capaz de ultrapassar todas as barreiras, temporais e geográficas.

Críticas

Crítica no Açoriano Oriental

Crítica no Público

Entrevista no Diário de Notícias

Entrevista no Jornal de Noticias  

Entrevista na RTP3  

Crítica no Sábado

Avaliações

“Por certo que o Holocausto judeu já mereceu centenas, ou milhares, de livros de todo o género, mas creio que ninguém como Richard Zimler ficcionou esta História tão sistematicamente, nem sequer os outros judeus americanos nos Estados Unidos, que a partir dos anos 30 praticamente revolucionaram toda a literatura do seu país, particularmente na forma de ensaio e ficção.”  - Açoriano Oriental

No seu último romance, Richard Zimler volta à família Zarco, por ele criada em O Último Cabalista de Lisboa, para contar uma história de dizimação. Em Os Dez Espelhos de Benjamin Zarco pergunta como viver depois do Holocausto e o que significa carregar essa herança. - O Público

O ponto não é despiciendo: houve quem sobrevivesse aos campos e fosse morto no regresso a casa. Citado de passagem, a pretexto da relação amorosa de George com Shelley, o pogrom de Kielce (Polónia), ocorrido em 1946, é eloquente. Para quem vê de fora, parece estranho, mas Zimler dilucida a questão, manipulando com desenvoltura as várias personagens e os tempos da história. Dividida em seis capítulos, a narrativa vai de 1944 a 2018.

 
Richard Zimler